uma frase de paul valéry,"às vezes penso,às vezes existo",além de me fazer dizer "que da hora!foda-se o cartesianismo!"e de lembrar de uma peça que a gente fez,a "theorem pensatum"(hehe)me fez pensar que às vezes eu me pego como observadora de mim mesma,na confusão e na cegueira das cidades (desculpem-me,esta frase-"na confusão (...)"- é de um prólogo e eu coloquei pra impressionar).é uma sensação de falta de controle,apesar de ter o corpo ali,físico e ululante.parece que o corpo está cerceando a minha alma,mesmo,e eu fico pensando como é o meu corpo...como eu sou?podia ser outra (o)?e se eu tivesse em outro lugar agora?o que eu deveria fazer aqui?
sem muita metafísica,mas já tendo,acontece...e é uma sensação que se aproxima de um dèja vu..tenho bastantes.
depois de ficar viajando eu volto ao meu corpo.mas ainda com um pé atrás com ele.
sábado, 26 de abril de 2008
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4 comentários:
Brrrr... Arrepio pela semelhança!
Tenho vários deja vu´s. Mas as pessoas não entendem, acho que jamais entenderão.
Fora que a minha sensação de peixe fora d´água é imensa.
Enfim...
Se cuida.
Beijos.
Olha, não é que eu entendi o que vocês quis dizer?
E eu também sint isso, várias vezes. Imagino que menos que você, mas ainda assim várias vezes.
Meeedo.
Beijos!
Acho importantissimo ser observadora de si mesma às vezes. Até porque ninguém aguenta a confusão de uma cidade grande.
Bjo
Às vezes ??
Eu diria sempre !!
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