sexta-feira, 1 de junho de 2007

mrs.dalloway

eu quero um amor,assim,de virginia woolf.
explico:o que é aquele amor deles,ela e eu marido leonard woolf?
nada dessas bullshits de hoje em dia,idiotices de orkut do tipo "meu amor,não posso vier sem você.te amo pra sempre,docinho".pára de graça!amor de alma.amor que nem precisava falar e que,se falado,era com as palavras de escritores.apaixonados (friso as duas características porque o escritor por si só já é um ser apaixonado;e no caso estava pleonasticamente apaixonado).amor que jorrava do âmago.
nossa,que profundo!(lembrei de musica "how deep is your love"agora,mas foi só pra descontrair)o fato é que há bastantes "amores".rumores.o amor que não é libertação é falso.se é que existe o amor,é muito abstrato.e a gente tem medo.quem tem medo de virginia woolf?

2 comentários:

Eduardo Afonso disse...

O amor existe, mas pra cada um ele tem uma forma diferente - se é que a gente pode dizer que isso é forma. Pro meu irmão, por exemplo, o amor é apenas querer bem à uma pessoa. Para outros, é o desejo misturado com familiriaridade... é relativo como quase tudo nesse mundo.

Thaís Salomão disse...

concordo com o que o eduardo falou.
a palavra amor é apenas convenção.
o amor em sí, o sentimento, é bem maior que essa palavra, bem maior que qualquer explicação que eu possa dar, você, ou qualquer outra pessoa..ele simplesmente é indescritível.
tanto que só quem sente sabe o que é e o qeu não é ao mesmo tempo.
por isso que o amor é relativo, ele vai de encontro a sincronidade de cada um, se adequa à melodia, letra e musicalidade de cada ser.
é totalmente relativo.
o que a virgínia faz, é relatar o sentimento que ela chama de amor de acordo com a sincronidade da música do ser dela.
tenta encontrar a tua sincronidade, daí certamente você não vai falar que vai querer um amor assim..
eu ainda procuro, mas não me canso sabe? parece uma busca infinita, mas é algo que impulsiona a minha vida, já que considero a minha sincronidade uma coisa totalmente mutante.
mas, gosto sim de procurar.
é tão mutante que já afirmei que queria um amor que nem o do titanic, do moulin rouge, do romeu e da julieta, de uma infinidade de convenções 'amorísticas' (hahahha)
mas hoje, sabe de uma coisa?
eu quero o meu amor, e só!
(ai, esse assunto desperta a minha mente)
obrigada pela visita, moça.
e adorei aqui, virei com frequência ler seus escritos.
um beijo :}