percebendo o post anterior,resolvi,neste marasmo sabadino,discorrer um pouco mais (ui!)sobre aquelas "coisas divinas"da qual "a moça"falava.
percebo-me agnóstica;acredito que há uma coisa bem maior do que a gente e que é muito antropocentrismo/egoísmo/o caralhoaquatro achar que não há.
não sei se minha busca está viciada,mas encontro provas no dia-a-dia:
os cheiros
.
a voz das pessoas
.
a arte
.
a natureza
e tantas outras possíveis provas de que há algo divino que nos cerca (e,como já disse,não a divinização cristalizada)...
um cheiro bom é enfático:"não é possível que haja só isso".como exemplo,recito (um poema?)o exemplo do cheiro de uma paixão:enfático;enfaticamente divino;um aviso em neon de que há bastantes devaneios a serem elaborados a partir dele.
não me lembro da voz de um amigo meu,mas eu me lembro de que eu me sentia mais completa quando ouvia ele falar,quando ouvia ele cantar.o canto!a música!
um coro..canto gregoriano de louvação.e enfático.
a arte!a natureza!
não é possível explicar totalmente os itens...se eu fosse tentar explicar,seria de um modo super defasado na medida em que a sensação se explica-e nem sempre racionalmente.isso é,pra mim,pontual:algumas coisas,de fato,têm que ser divinas!
sábado, 16 de agosto de 2008
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Um comentário:
"Exige-se passaporte pras palavras passarem do falado pro escrito. E algumas não conseguem nunca."
Alguma coisa parecida com isso foi o que eu li na Casa dos Budas Ditosos. Concordei no ato.
E digo mais, o mesmo aplica-se na hora de tentar explicar com palavras (faladas ou escritas) as sensações e os sonhos.
E citando agora um grande amigo meu, que comentou um dia no meu blog, transfiro o comentário para o seu: "doce mistério a coisa interior, não?"
Um beijo, loira!
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